31 de outubro de 2013

Igreja Universal realizará prece pela oração dos mortos



Sinceramente quando eu penso que já havia visto de tudo, sou surpreendido por mais uma heresia "IURDIANA". Pois é, no BLOG de um dos pastores da Igreja Universal do Reino de Deus é possível encontrar um convite a oração pelos mortos. (Veja aqui). 496 anos depois da Reforma Protestante uma igreja dita "evangélica" comete a aberração de interceder pelos defuntos.Prezado amigo, infelizmente, essa equivocada doutrina católica está ganhando adeptos entre os evangélicos, que por desconhecerem as doutrinas fundamentais das Escrituras comportam-se de forma absolutamente antagônica ao ensino bíblico.
A prática de orar pelos defuntos iniciou-se por volta do 5º século (d.c), quando a igreja passou a dedicar um dia especifico do ano para rezar pelos seus mortos. No entanto, o culto de finados somente seria instituído na França, no século X, através de um abade beneditino de nome Cluny. Um século depois, os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigaram aos fiéis a dedicarem um dia inteiro aos mortos. Já no século XIII o dia de rezar pelos finados finalmente começou a ser celebrado em 2 de novembro.
Essa data foi definida por ser um dia depois da comemoração da Festa de Todos os Santos, onde se celebrava a morte de todos que faleceram em estado de graça e que por algum motivo não foram canonizados.
Caro leitor, a Bíblia é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo. Ensina também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento teológico para interceder a favor dos mortos.
Para os católicos romanos a referência bíblica que fundamenta esta prática encontra-se em 2 Macabeus 12.44. Entretanto, nós protestantes, não reconhecemos a canonicidade deste livro e nem tampouco a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas e sim as doutrinas das Sagradas Escrituras. Segundo a interpretação protestante, a Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).
Ora, do ponto de vista bíblico é inaceitável acreditar que os mortos estejam no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação. Em hipótese alguma nós como cristãos devemos celebrar ou participar de culto aos mortos, antes pelo contrário, fomos e somos chamados a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.
Pense nisso!
Renato Vargens
 http://renatovargens.blogspot.com.br/2013/10/igreja-universal-realizara-prece-pela.html

28 de outubro de 2013

À espera de um milagre

 
Leiam esta matéria da revista época desta semana. O link está logo abaixo.
http://www.istoe.com.br/reportagens/331588_A+ESPERA+DE+UM+MILAGRE

Pr. Marco Antônio

21 de outubro de 2013

Todos os caminhos levam a Deus? parte 1



 
          Essa tem sido a pergunta corriqueira quando nos deparamos numa conversa sobre religião. No Brasil já ficou praticamente estabelecido três “verdades”: política, futebol e religião não se discute. Será? Se essa premissa for verdadeira como ficam o papel missionário das igrejas e a pregação do evangelho? É importante notarmos que o cristianismo não é apenas uma questão de sentir, mas, também de pensar a fé que professamos (Ler o excelente livro de John Stott - Crer, também é pensar). As grandes doutrinas da fé cristã surgiram de perguntas que foram feitas ao longo das escrituras por homens e mulheres que queriam conhecer à Deus. No evangelho de João capítulo 3 temos um exemplo disto. Jesus mostra para Nicodemus a importância dele nascer de novo. Aqui temos duas doutrinas preciosas da fé cristã (Regeneração e arrependimento).
          Entretanto, a mentalidade pós-moderna é relativa e tem ojeriza aos absolutos. Em nome da pluralidade religiosa os cristãos do mundo inteiro são desafiados em sua teologia a apresentar uma resposta às perguntas que são feitas por céticos, incrédulos, místicos, religiosos, ateus e cristãos sinceros. Não seria uma intolerância do cristianismo arrogar para si como única detentora da verdade em um mundo tão plural? Será que Jesus é o único caminho para a salvação? Um Deus bondoso lançaria pessoas ao inferno? E as outras religiões mais antigas que o cristianismo? Não seriam uma resposta plausível aos questionamentos da pós-modernidade?
        Se todos os caminhos nos conduzem a Deus, como analisar pontos tão divergentes sobre o mesmo assunto nas religiões em relação as doutrinas básicas da fé cristã? Por exemplo: Salvação, Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo, O Homem, Pecado, etc. Vejamos essas três religiões abaixo:

Mormonismo (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias): Deus é um homem evoluído; Jesus é irmão de Lúcifer; o homem poderá evoluir até se tornar um deus; o Livro de Mórmon, Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Convênios compõem um complemento da Bíblia e são a base doutrinária do Mormonismo; a salvação só poder ser encontrada no Mormonismo.
Budismo: Nega que Deus (ou deuses – já que não enxerga Deus como o Cristianismo bíblico) possa interagir com o homem, ou seja, é uma divindade impessoal, chegando ao ponto de negar a existência de um ser divino; a realidade não passa de uma grande ilusão; a vida do homem é apenas sofrimento, ou seja, viver é sofrer; “salvação” é tão somente se libertar dos ciclos de reencarnação (ao atingir o Nirvana).
Kardecismo (Espiritismo de Mesa Branca / Espiritismo Científico): Jesus foi um espírito puro, um médium. O Espírito Santo (o Consolador prometido por Jesus em João 16.7) é a própria doutrina codificada por Allan Kardec, ou seja, o Espiritismo é o Consolador; fora da caridade não há salvação (evolução, fim das reencarnações, estágio de pureza de espírito); a Bíblia não é a Palavra de Deus e a reencarnação é o meio pelo qual Deus aplica Sua justiça.
         Percebem o quão falacioso é pensarmos que todas as religiões levam ao mesmo Deus? Caminhos diferentes nos levam a lugares diferentes. O teólogo anglicano Alister Mcgrath diz: "Crer em Jesus Cristo não significa apenas amá-lo, adorá-lo ou confiar-se a ele. É crer em certas coisas bem definidas a seu respeito, as quais fundamentam e justificam esse amor, adoração e confiança nele".(Apologética para o séc. XXI - pág. 9).
No próximo post continuamos o assunto.

Pr. Marco Antônio 

19 de outubro de 2013

Pregação Bíblica: o remédio de Deus hoje e sempre



 
Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus  4.12).

            Vivemos dias difíceis nas igrejas, no que diz respeito à pregação da Palavra de Deus, e por isso somos desafiados a nos mantermos fiéis às Escrituras se de fato amamos a Palavra e o Deus da Palavra. Em muitos lugares chamados “igrejas”, o que menos se tem é a pregação fiel das Escrituras para alimentar o rebanho de Cristo. Muitas igrejas têm negligenciado este chamado e tem se preocupado mais com modismos, técnicas de marketing, estratégias de crescimento, etc. 
            O que temos visto em muitos lugares são igrejas doutrinariamente fracas e levadas por qualquer bobagem teológica. Infelizmente muitos líderes são os primeiros a abandonar a sã doutrina e abraçar um falso evangelho que não transforma, não liberta, não salva e não promove a graça de Deus. Estes estão mais preocupados em entreter o povo e lhes dizer o gostam de ouvir e não o que precisam ouvir.
            Segundo as Escrituras, Deus realiza o que Ele quer realizar, através da pregação (veja Isaías 55.10,11 e Atos 12.24). Isto significa que, se os pregadores querem que seus sermões sejam preenchidos com o poder de Deus, eles devem pregar o que Deus diz e não o que eles querem. A Bíblia tem muitos exemplos desse tipo de pregação e ensino: os sacerdotes ensinaram a Lei (Deuteronômio 33.10); Esdras e os levitas leram a Lei e deram o sentido dela (Neemias 8.8); e Pedro e os apóstolos expuseram as Escrituras e exortaram os seus ouvintes a responder com arrependimento e fé (Atos 2.14-41; 13.16-47). Por outro lado, Deus condena aqueles que “falam de sua própria imaginação, não da boca do Senhor” (ver Jeremias 23.16,18,21,22).
           A Igreja que prega a Palavra do Senhor, cumpre o sua vocação e  ministério ordenado pelo próprio Deus; para tanto, ela se prepara da melhor forma possível, usando de todos os recursos disponíveis que se harmonizam com os princípios bíblicos, recorrendo sempre ao auxílio do Espírito Santo na concretização de sua missão. Amém!

Pr. Marco Antônio




8 de outubro de 2013

Um alerta para você

 
   Ao longo do cristianismo diversas perguntas foram feitas sobre quem era Jesus. Nos primeiros cinco séculos da era cristã, diversos teólogos tiveram que oferecer respostas profundas aos questionamentos que surgiam no seio da igreja. Imaginem a situação. Os apóstolos já haviam morrido, Jesus não estava mais com eles no sentido de andar fisicamente com esses cristãos e a perseguição era intensa. Perguntinhas de concílio: Quem é Jesus? Quem é Deus? Quem e o Espírito Santo? Jesus era só divino ou apenas um homem? Entre outras. Abaixo vai um link sobre alguns desses grupos heréticos que a igreja teve que combater teologicamente e pastoralmente.

http://voltemosaoevangelho.com/blog/wp-content/uploads/2012/12/heresias_jesus_voltemosaoevangelho.pdf

Pr. Marco Antônio

2 de outubro de 2013

Jesus e os revolucionários do século XXI – parte 2

 Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de Filipe e, no caminho, perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” Eles responderam: “João Batista; outros, Elias; outros, ainda, um dos profetas”. “E vós”, perguntou ele, “quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Cristo”. Então, proibiu-os severamente de falar a alguém a seu respeito.
 (Mc 8,27-30).
            Esta narrativa no evangelho de Marcos é de suma importância para nós cristãos, que alcançados pela graça somos desafiados diariamente a respondermos uma simples e crucial pergunta: Quem é Jesus? Parece uma resposta óbvia. Entretanto, neste relato podemos observar que mesmo andando com Jesus os discípulos ainda não haviam compreendido quem era aquele homem que andava com eles. Penso que aqui seja o ponto de tensão de muitos daqueles que se dizem seguidores de Jesus acabam se perdendo.
            Quem nunca viu alguém usando uma camisa onde o rosto de Jesus faz uma alusão ao líder revolucionário Ernesto Che Guevara? Não é incomum vermos cristãos com camisas, bottons, bonés com o símbolo comunista junto com a cruz. O que será que isto significa? Não entrarei em questões políticas por não ser meu foco de análise, mas, fica uma pergunta: Jesus e Che Guevara tem algo em comum? Deixo essa para vocês.
            O que pretendo destacar é que é possível que você esteja equivocado sobre quem é Jesus e o que ele veio realizar aqui na terra. Muitos livros são escritos sobre Jesus. Ele já foi apresentado como filósofo, psicólogo, milagreiro, monge, economista, revolucionário, etc. Alguns teólogos liberais apresentaram um Jesus histórico que é diferente segundo eles do Jesus da fé. Interessante é que esse Jesus histórico a cada ano que passa se torna inacabado e precisa ser reformulada a cada “nova descoberta”. Porém, o que as escrituras dizem sobre Jesus?
            Neste relato do evangelho é interessante notarmos que Jesus faz uma pergunta para os de fora e outra para os seus discípulos. Os da multidão apresentaram um Jesus com diversas facetas. O que chama a atenção no texto é que Jesus é comparado com pessoas muito boas do Antigo Testamento. Isso deve ser um alerta para nós cristãos. Nem sempre aquilo que dizem a nosso respeito reflete a realidade. Apesar de terem sido homens proeminentes e cheios do Espírito de Deus, Jesus não aceitou ser mais um profeta. Ele era o Cristo, o Ungido, isto é, alguém que foi capacitado para realizar coisas extraordinárias. Desta maneira, Jesus foi o único. Ele era o ungido e não um ungido.
 As igrejas precisam saber quem foi Jesus e sua obra no propósito eterno de Deus para que não sejamos levados por falsos profetas. Muitos têm apresentado um Jesus diferente das escrituras sagradas. No próximo post falarei sobre as controvérsias sobre a pessoa de Jesus na história.
Pr. Marco Antônio Carvalho