28 de fevereiro de 2012

Tratando minha frieza espiritual - parte 2

O resultado é só angustia e sofrimento. “Por que estás abatida, ó minha alma?” significa literalmente: “Por que estás prostrado ao chão?” O quadro aqui é de um homem esmagado por um fardo pesado, quase insuportável.
            Em tempos de crise e frieza é sempre bom lembrar-se de coisas positivas do passado. “Lembro-me destas coisas – e dentro de mim se me derrama a alma – de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa” (v. 4). Lembrar dos momentos de superação que você viveu. Tantas vitórias que você alcançou.
            Em tempos de crise e frieza é sempre bom lembrar-se da fidelidade de Deus e ver o futuro na perspectiva de Deus. O salmista diz pra si mesmo: “Pare de ser depressivo e comece a esperar em Deus!” Só Deus pode nos ajudar a vivermos na perspectiva dEle. Lembrando e crendo que em qualquer momento Deus é fiel, ai a esperança se renova em nossa alma.
 1) Deus vai satisfazer os desejos de sua alma – e da sua também (42:1, 2);
2) Deus estará com ele – e está com você (42:5); 
3) Deus continuará amando o salmista – e te ama de forma incondicional (42:8) e
 “E esta é razão porque nunca desfalecemos ainda que por todos os lados rodeados de obstáculos, mas nunca embaraçados; confundidos, mas nunca desanimados; perseguidos, mas nunca desamparados; derrubados, mas nunca vencidos..., pois se na realidade exteriormente nosso corpo físico vai se desgastando, interiormente nota-se dia a dia uma renovação de vigor e de vida” (2 Co 4.7-9,16).
 Marco Antônio


27 de fevereiro de 2012

Tratando minha frieza espiritual - parte 1



Sempre ocorre em nossas vidas períodos muito difíceis, afinal somos humanos. Todos os cristãos passam por “dias maus”. Ninguém desperta numa manhã em sua vida e se vê frio espiritualmente. Há sempre uma progressão – ou melhor, acontece na realidade uma regressão, visto que esfriamento, no caso, é algo negativo. A alma fica abatida por diversos motivos. Faz parte da vida. Há períodos que estamos prontos a derrotar “450 profetas de Baal” e no outro dia estamos escondidos na "caverna existencial" com medo de viver. A vida cristã tem seus altos e baixos. Um dia pode ser de flores e outro de espinhos. Afinal, já disse o Mestre: “No mundo tereis aflições”. Percebe? É uma promessa de Deus para seus santos. NÃO É OPCIONAL. Um dia, cedo ou tarde, passamos por aflições e elas são, muitas vezes, a razão de abatimento espiritual. Não estou falando aqui de apostasia, e sim, de “esfriamento espiritual”, a perda do “primeiro amor” que acomete com qualquer servo de Deus.
O desejo do meu coração é que vocês entendam que existe uma grande diferença entre passar por um esfriamento espiritual e permanecer espiritualmente frios. Todos nós em algum momento da nossa caminhada de vida cristã iremos passar por conflitos e crises existenciais sobre nossa fé. Teremos desejo de desistir de continuar. Mais o Espírito Santo deseja que através da meditação dos salmos 42 e 43 possamos permanecer firmes diante das adversidades que a vida nos proporciona. Amém.
   


QUANDO DEUS NOS DÁ UMA NOVA OPORTUNIDADE - continuação

Meditação em Lucas 13:6-9
I- DEUS NOS DÁ UMA NOVA OPORTUNIDADE PARA NÃO O DECEPCIONARMOS
            A natureza daquela árvore é de dar muitos frutos, e o dono da terra não queria nada além do possível. Ele conhecia a capacidade daquela árvore e sabia bem o que ela podia produzir.
            A árvore estava plantada em terra fértil. Recebia tudo do dono da vinha. A quem se dá muito se exigirá. O que você tem feito com todas as bênçãos e privilégios de Deus? Quantas vezes você tem pedido e não e não tem confiado? Quantas vezes Deus tem lhe abençoado e você não tem dado nada para Ele?
            Não que Ele te abençoe querendo barganhar com você, mas espera o mínimo de nós, que façamos a sua vontade, que sejamos comprometidos, com Ele e com a sua palavra. Deus espera que o seu povo o sirva verdadeiramente, Deus espera que não o decepcionemos, e vivamos com ele e para ele, e para que isto aconteça é preciso renúncia é preciso deixar de lado coisas de nossas vidas que não o agrada.
            Aquele homem estava decepcionado com aquela figueira, pois, a muito não achava nenhum fruto nela. Será que nós temos decepcionado nosso Deus? Será que Ele tem olhado para nós e não tem visto nada? É momento de pararmos e refletirmos, o que temos dado para Deus, mediante o seu grande ato de amor, enviando seu filho para morrer por nós.

QUANDO DEUS NOS DÁ UMA NOVA OPORTUNIDADE


           Quantas vezes temos ouvido esta frase que soa: Tudo está perdido! Quantas pessoas têm se achado derrotadas e achando que sua vida não tem mais jeito? Quantos dariam tudo por uma segunda chance? Hoje você pode ter uma oportunidade que vai mudar definitivamente a sua vida. O dono da vinha tem muita paciência com esta FIGUEIRA. Ele diz: Já faz três anos que venha procurar fruto nesta figueira e não acho. Devemos entender alguma coisa sobre a criação duma figueira se quisermos entender esta reação do dono.
            Fiz uma pesquisa e descobri o seguinte: uma figueira podia dar frutos depois de três anos. Em Levítico 19,23 encontra-se uma lei que diz que durante três anos não se podia comer os frutos duma árvore frutífera. No quarto ano os frutos eram santos, pois deviam ser dados ao templo. No quinto ano o dono podia comer os frutos.
            O dono verificou a árvore já durante três anos e não encontrou nenhum fruto. A árvore era bastante adulta, assim que ele podia esperar frutos. Mas a esperança do dono diminuiu durante os três anos e agora dá a ordem de cortar esta árvore. Mas o rapaz que cuida das árvores ainda tem esperança. Ele reage, dizendo: “Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a”.
            Esta é a história da FIGUEIRA SEM FRUTOS. E com certeza os ouvintes reconheceram esta história. E com certeza eles sabiam que Jesus queria lhes dar uma mensagem. Ele não estava fazendo uma palestra sobre a criação de figueiras. Ele contou esta parábola com um motivo. É preciso um novo tempo, próprio para avaliar nossa vida, corrigir os rumos, uma nova chance para começar de novo. Shalom!