Todo ano quando se aproxima da data do natal,
diversas mídias vinculam em seus sites, revistas, periódicos, blogs,
documentários, etc. Alguma informação “nova” sobre o nascimento de Jesus. A revista
superinteressante todo ano traz alguma reportagem sobre a pessoa de Jesus
Cristo. Geralmente, essas matérias ressuscitam temas antigos para fomentarem no
coração dos novos crentes dúvidas a respeito da historicidade dos relatos
miraculosos realizados por Jesus que estão relatados nos evangelhos. Quando não
é isso, são questionados os evangelhos que fazem parte do cânon bíblico e que a
igreja escondeu por séculos, ou na pior das hipóteses não quis colocar os evangelhos
chamados apócrifos por apresentarem uma visão diferente do Cristo dos
evangelhos aceitos pela igreja ao longo dos tempos.
Em
uma dessas revistas que pude ler (Editora alto astral) o título da capa é: O verdadeiro Jesus – Conheça o Cristo que a
Bíblia não revela – ou não quis revelar. Como sempre ocorre nestas matérias
sensacionalistas e de cunho jornalístico duvidoso e parcial, nunca encontramos
o contraditório para que haja um debate de idéias sobre um determinado assunto.
O que acontece sempre é que só um lado é ouvido na história. Você nunca vê
escritores, historiadores, teólogos conservadores apresentarem suas exposições
e defesas sobre a vida de Jesus numa perspectiva ortodoxa.
Geralmente
os críticos da Bíblia sugerem que os documentos do Novo Testamento não são
confiáveis. Ao pensarem dessa forma, mostram-nos a falta de conhecimento
teológico-histórico dos fatos ou são mal intencionados mesmo. Existem muitas
evidências convincentes de que o NT é um documento confiável. O NT detém, mais
que qualquer outro documento escrito da história antiga, o maior número de
manuscritos de antiguidade bem atestada, com cópias bem feitas, escritas por
pessoas que cronologicamente se encontravam próximas dos eventos registrados.
Segundo Libânio a historiografia
moderna assumiu alguns cânones da concepção empírica e busca a maior
objetividade possível dos fatos. No entanto, não podemos negar a historicidade
de Jesus que morreu crucificado sob a ordem de Pôncio Pilatos é factual e não
um mito ou uma lenda religiosa conforme os autores da revista supracitada
tentam demonstrar em seus argumentos. Se os autores da matéria não estivessem
tão tendenciosos sobre este assunto e fossem honestos intelectualmente,
reportagens como estas e outras seriam publicadas com mais responsabilidade.
Historiadores e filósofos pagãos do 1º século que em nada teriam o que ganhar
ao escreverem sobre Jesus referiram-se a ele como figura real e histórica.
O que de fato
acontece é o que a bíblia chama de incredulidade. O apóstolo Paulo em 2º
coríntios 4:4 disse: “Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho
da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. Sem que haja a iluminação
do Espírito Santo nos corações dos homens e mulheres não podemos receber o
evangelho da graça.
Marco Carvalho
Excelente texto, Marco.
ResponderExcluirRealmente é triste ver uma época tão linda, que é o natal, sendo tão menosprezada por essas revistas.
A incredulidade é um dos maiores males da humanidade.
Fique com Deus