28 de junho de 2011

Ê Fogueira boa sô!


       Paulo Alexandre Iesca, de 36 anos, e Caroline de Souza Iesca, de 32, participam da Fogueira Santa desde 1996, e nunca ficaram de fora de nenhuma campanha. Eles estão casados há 12 anos, mas não tiveram uma vida fácil. Caroline chegou ao Cenáculo do Espírito Santo solteira, com problemas familiares e perturbações espirituais. “Eu sonhava em ser realizada na minha vida sentimental e, mesmo tendo boas qualificações profissionais, não conseguia um bom emprego”, conta.
     Paulo também não tinha uma bela história para contar. “A minha vida não valia a pena ser vivida. Desde cedo, aos 13 anos, aprendi a lutar pela sobrevivência. A minha família era desestruturada, meu pai tinha vícios e era minha mãe quem mantinha a casa. Nós éramos considerados a pior família do bairro. Éramos motivo de vergonha para os parentes”, lembra. O empresário resolveu conhecer o trabalho da Igreja Universal do Reino de Deus, ao assistir testemunhos na televisão. “Eu não tinha nada a oferecer quando cheguei à Igreja. Muitas vezes, eu tinha o dinheiro do ônibus ou para vir ou para voltar, então se eu ia de ônibus voltava a pé para casa e vice-versa”, explica.
      Em pouco tempo Paulo e Carol se conheceram. Porém a família dela estava numa situação financeira melhor do que a dele, e por isso, os pais dela não acreditavam que ele poderia sustentá-la. “Eles não aceitavam a nossa união, mas, nós estávamos na mesma fé, e nos casamos. Só que uma das exigências da família dela era que pelo menos tivéssemos uma casa própria. Então, com muita dificuldade, compramos financiado um imóvel de 30 metros quadrados. A situação era tão difícil que nós nem fizemos festa de casamento, nos despedimos de nossos amigos na Igreja. Mas, eu tinha certeza que Deus mudaria a nossa vida, pela fé”, relata Paulo.
    Na Fogueira Santa de junho de 2010, a família passou por um grande susto. Caroline desenvolveu no pescoço um cisto branquial, que não tinha chance de cura. “O meu médico disse que 90% das pessoas que fizeram a cirurgia saiam mortas do Centro Cirúrgico e as 10% restantes saiam paralisadas, sem nem conseguir falar. Só que eu não tinha a possibilidade de não fazer a operação, porque ao longo dos dias o cisto poderia descer para o pulmão e então eu faleceria da mesma forma”, lembra Carol.
        Como o casal já estava na fé da Fogueira Santa, resolveu pedir ao médico duas semanas de tempo para resolver a situação: “Esse foi o pior momento, porque o médico disse que eu não teria aquelas duas semanas. Nós continuamos na fé e resolvi fazer a cirurgia. Tive que assinar um termo de responsabilidade e o médico ainda me orientou a passar as minhas senhas e os meus bens para o Paulo, para garantir o futuro da nossa filha, que estava com apenas 2 meses de vida. Antes de entrar no Centro Cirúrgico, eu quis falar com o médico, então eu orei nas mãos dele e pedi que Deus o usasse e que eu saísse viva e sem nenhuma lesão. E o milagre aconteceu, estou curada e sem nenhuma sequela”, comemora Carol.
       Hoje o casal tem a casa própria de 700 metros quadrados, em 2 mil metros de terreno, toda reformada da maneira que eles sempre sonharam. Conquistaram dois carros, uma imobiliária com duas sedes e apartamento na praia. Além de saúde e abundância de vida.


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