Este é o link. https://www.youtube.com/watch?v=_opPAhtaMKA
CAFÉ E GRAÇA
Reflexões de vários assuntos na perspectiva bíblica, teológica e pastoral.
10 de junho de 2015
3 de março de 2015
Tráfico classe alta - Consumismo desenfreado cria geração sem limites
Texto muito elucidativo do jornalista Carlos Alberto di Franco. Transcrevo-o na íntegra abaixo.
Consumismo desenfreado cria geração sem limites
Engana-se quem pensa que tráfico
de drogas é exclusividade dos morros, das favelas e das periferias excluídas.
Não é de hoje que jovens de classe média e média alta frequentam o noticiário
policial. O novo mapa do crime transita nos bares badalados, vive nos
condomínios fechados, estuda em colégios e universidades da moda e desfibra o
caráter no pântano de um consumismo descontrolado.
O tráfico oferece a perspectiva
do ganho fácil e do consumo assegurado. E a sensação de impunidade — rico não
vai para a cadeia — completa o silogismo da juventude criminosa. A delinquência
bem nascida mobiliza policiais, psicólogos, pais e inúmeros especialistas. O
fenômeno, aparentemente surpreendente, é o reflexo de uma cachoeira de
equívocos e de uma montanha de omissões. O novo perfil da criminalidade é o
resultado acabado da crise da família, da educação permissiva e do consumismo
compulsivo.
Os pais da geração transgressora,
em geral, têm grande parte da culpa. Choram os desvios que cresceram no terreno
fertilizado pela omissão. É comum que as pessoas se sintam atônitas quando
descobrem que um filho consome drogas. Que dirá, então, quando vende. O que não
se diz, no entanto, é que muitos lares se transformaram em pensões anônimas e
vazias. Há, talvez, encontros casuais, mas não há família. O delito não é
apenas o reflexo da falência da autoridade familiar. É, frequentemente, um
grito de revolta. Os adolescentes, disse alguém, necessitam de pais morais, e
não de pais materiais.
Teorias politicamente corretas no
campo da educação, cultivadas em escolas que fizeram a opção preferencial pela
permissividade, também estão apresentando um perverso resultado. Uma legião de
desajustados e de delinquentes, crescida à sombra do dogma da tolerância, está
mostrando suas garras. Gastou-se muito tempo no combate à vergonha e à culpa,
pretendendo que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas. O
resultado é toda uma geração desorientada e vazia. A despersonalização da culpa
e a certeza da impunidade têm gerado uma onda de infratores e criminosos. A
formação do caráter, compatível com o clima de verdadeira liberdade, começa a
ganhar contornos de solução válida. É pena que tenhamos de pagar um preço tão
alto para redescobrir o óbvio: é preciso saber dizer não!
Impõe-se um choque de bom senso.
O erro, independentemente dos argumentos da psicologia da tolerância, deve ser
condenado e punido. Chegou para todos, sobretudo para os que temos uma parcela
de responsabilidade na formação da opinião pública, a hora da verdade. É
necessário ter a coragem de dar nome aos bois. Caso contrário, a delinquência
enlouquecida será uma trágica rotina. Colheremos, indefesos, o amargo fruto que
a nossa omissão ajudou a semear.
O consumismo desenfreado,
tolerado e estimulado pelas famílias, produz uma geração sem limites. O desejo
deve ser satisfeito sem intermediação do esforço e do sacrifício. As balizas
éticas vão para o espaço. A posse das coisas justifica tudo. É uma juventude
criada de costas para trabalho. O fim da história não é nada bom.
Carlos Alberto Di Franco é
jornalista
fonte: http://oglobo.globo.com/opiniao/trafico-classe-alta-15464719
27 de fevereiro de 2015
Cultivando uma vida espiritual saudável
TEMA: CULTIVANDO UMA VIDA
ESPIRITUAL SAUDÁVEL
TEXTO BÍBLICO: 1ª Ts
5:12-22
INTRODUÇÃO:
Por que Paulo escreveu
esta carta? De acordo com alguns estudiosos por dois motivos principais. Em
primeiro lugar, Paulo tinha o interesse de assegurar aos tessalonicenses o seu
amor e interesse por eles. Afinal, Paulo havia deixado a cidade às pressas
durante a noite e não desejava que imaginassem que os havia abandonado. O segundo
motivo é que os inimigos de Paulo estavam atacando seu caráter e dizendo aos
recém-convertidos que seu líder era, na verdade, um charlatão que pregava a
religião só para ganhar dinheiro (1ª Ts 2). As cartas escritas por Paulo às
Igrejas sempre tentavam responder às perguntas que surgiam das comunidades. Sendo
assim, a carta de 1ª Ts não é diferente.
COMO CULTIVAR UMA VIDA ESPIRITUAL SAUDÁVEL?
I
– NUTRINDO UM BOM RELACIONAMENTO COM A LIDERANÇA (V.12,13)
II
– SENDO UM INSTRUMENTO DE DEUS PARA A EDIFICAÇÃO DA IGREJA (V.14)
III – VIVENDO UMA ESPIRITUALIDADE BÍBLICA SADIA
(V.15-22)
Que
amemos cultivar nossa vida de comunhão com o nosso Deus diariamente. Que Deus
nos abençoe.
Marco Carvalho
Teologia e Espiritualidade para um ministério saudável
SERMÃO DE ABERTURA DO SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DE AGOSTINHO PORTO
TEMA: TEOLOGIA E ESPIRITUALIDADE PARA UM MINISTÉRIO
SAUDÁVEL
TEXTO BÍBLICO: Tito 1.1-4
INTRODUÇÃO:
Vivemos
num mundo marcado pelos efeitos noéticos do pecado. Nesta sociedade cada vez
mais líquida conforme diz o sociólogo Zygmunt Bauman, as relações estão sem
fundamentos coerentes. E obviamente que a igreja também é mergulhada neste
mundo místico e pseudo-intelectual onde a palavra de Deus tem sido solapada de
muitos seminários. Em muitos contextos a assim chamada casa dos profetas tem se
tornado um covil de ladrões da alma e da esperança de muitos vocacionados(as)
que se deparam com verdadeiros cemitérios ao invés de seminários.
O subjetivismo e o existencialismo do homem pós-moderno teimam em
infiltrar-se na mente e no coração dos desavisados que no alto de sua
arrogância pensam ter descoberto a pólvora. Entretanto, somente a palavra de
Deus pode alcançar a mente humana e discernir nosso coração enganoso por
novidades teológicas que encantam o nosso ego mais pouco falam ao coração da
congregação. Amém.
De
acordo com alguns estudiosos, essa é uma das cartas pastorais escritas
pelo apóstolo Paulo. É também a mais breve delas. As cartas pastorais são
orientações práticas do veterano apóstolo aos seus filhos na fé, Timóteo e
Tito, ensinando-lhes a maneira certa de agirem à frente da igreja de Deus, como
representantes do apóstolo e pastores do rebanho. Quanto à epístola de Paulo a Tito,
John Stott diz que a ênfase dessa carta é a doutrina e o dever nas três esferas
que atuamos: a igreja, a família e o mundo.
Esta carta é importante para nossa reflexão hoje porque infelizmente
existem muitos pastores(as) perdidos e confusos no ministério. Alguns estão
cansados da obra e na obra, enquanto outros vivem na indolência sem se afadigar
na Palavra (IªTm 5.17), sem vigiar o rebanho e sem apascentar com conhecimento
e inteligência o povo de Deus (Jr 3.15).
A carta não foi dirigida apenas a Tito, mas a toda a igreja cretense. O
fato de Paulo fazer uma síntese da mensagem apostólica logo na introdução deixa
claro que sua epístola foi dirigida não apenas a Tito, mas também às igrejas da
ilha de Creta. Para o teólogo William Hendriksen, por sua vez, diz que a introdução
de Paulo está em total conformidade com o caráter e o propósito da epístola,
uma vez que a sã doutrina caminha de mãos dadas com a vida de santificação e a
realização das boas obras.
O meu desejo nesta noite é mostrar através do texto que iremos expor que
teologia e espiritualidade devem se casar e não divorciar-se no labor teológico
dos vocacionados(as) por Cristo e que se quisermos ter um ministério saudável
precisaremos nos submeter ao crivo das escrituras como alicerce em nossos
ministérios.
Para um ministério ter uma teologia e
espiritualidade saudável é preciso...
I – RECONHECER QUE TODOS
SOMOS SERVOS(as) DE DEUS (v.1a)
II – ENTENDER QUE O
NOSSO CHAMADO DEVE TRAZER MATURIDADE AOS ELEITOS (v.1b)
III – PRODUZIR UM PLENO
CONHECIMENTO DA VERDADE DE DEUS (v.1c)
IV – CAMINHAR EM UMA
VIDA PIEDOSA (v.1d)
Que Deus nos abençoe!
Marco Carvalho
7 de janeiro de 2015
APOSTA NA FAMÍLIA
Ótimo texto deste colunista do jornal O Estado de São Paulo.
http://oglobo.globo.com/opiniao/aposta-na-familia-14957016
Crianças criadas fora do
casamento tendem mais a abandonar a escola e usar drogas
A família tradicional nos EUA
está em crise. Menos da metade dos lares americanos é chefiada por casais
casados. No Brasil, embora em escala menor, a situação não é menos chamativa. O
mapa da família brasileira mostra uma tendência comportamental na linha da
informalidade matrimonial. O debate está aberto. O legislador e a sociedade
devem buscar ativamente maneiras de apoiar o casamento? Ou, ao contrário, devem
oferecer mais direitos e benefícios às fórmulas alternativas de uniões?
Para a jurista Leah W. Sears,
ex-presidente da Suprema Corte do estado da Geórgia, “um direito de família que
não incentiva o casamento ignora o fato de que ele é associado a um amplo leque
de resultados positivos — tanto para crianças como para adultos”. A seu ver,
“os índices elevados de fragmentação da família estão prejudicando as
crianças”. E conclui a juíza: “Claro, muitos pais solteiros fazem um excelente
trabalho e precisam do nosso apoio. Mas acredito que construir uma cultura do
casamento saudável é uma preocupação legítima para o direito da família.”
Concordo com a opinião de Leah W.
Sears. A balança do bom senso pende para o lado da família. E a experiência
confirma a percepção. Estudos mostram que crianças criadas fora do casamento
estão mais propensas a abandonar a escola, usar drogas e envolver-se em
violência. O Child Trends, um instituto de pesquisa americano, resumiu: “Filhos
em famílias com um só dos pais, filhos nascidos de mães solteiras e filhos
criados na nova família de um dos pais ou em relações de coabitação enfrentam
riscos maiores de ficarem pobres.” Contra fatos não há argumentos.
Falta de limites e tolerância
mal-entendida produziram muitos estragos. Alguns educadores, pais e psicólogos
gastaram a maior parte dos seus esforços no combate à vergonha e à culpa,
pretendendo que os adolescentes se sentissem bem consigo mesmos. O saldo é uma
geração desorientada e vazia. A despersonalização da culpa e a certeza da
impunidade têm gerado uma onda de superpredadores. A formação do caráter,
compatível com o clima de autêntica liberdade, começa, aos poucos, a ganhar
contornos de solução válida.
Ao Estado, como é lógico, compete
fortalecer, e não enfraquecer o núcleo familiar. Trata-se de uma
responsabilidade que deve ser exigida e cobrada pela sociedade e pelos
eleitores. A crise ética que castiga amplos segmentos da vida pública
brasileira, fenômeno impressionante e desanimador, tem seu nascedouro na crise
da família.
Os homens públicos não são fruto
do acaso, mas de sua história. Crianças que crescem num ambiente de busca
obsessiva de dinheiro, conforto e poder, sem limites e balizas éticas, serão os
delinquentes da vida pública de amanhã. A corrupção sem precedentes que
fustigou o noticiário do ano passado e promete novas emoções no ano que começa
tem raízes profundas. O trabalho da imprensa, do Judiciário, do Ministério
Público e da Policia Federal é importante, sem dúvida. Mas a virada ética,
consistente e verdadeira, começa na família.
A todos, sem ceder ao pessimismo, excelente 2015!
Carlos Alberto Di Franco é diretor do Departamento
de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais
http://oglobo.globo.com/opiniao/aposta-na-familia-14957016
11 de julho de 2014
FUTEBOL E POLÍTICA NO JOGO BRASIL E ALEMANHA
Acho que esta canção do Ultraje a rigor elucida bem o que foi o jogo. Juro que
tentei não comentar a derrota vexatória da seleção brasileira na terça-feira.
Entretanto, não pude me conter de procurar buscar algumas respostas para o
resultado, desta que foi a pior derrota do Brasil em copas do mundo. Acredito
que todos que estavam assistindo a partida ficaram chocados com a atuação pífia
da seleção.
Após a
humilhante derrota, procurei assistir como de costume as entrevistas coletivas
do Felipão e Parreira, e as observações de diversos comentaristas esportivos
nos mais variados canais de TV. Fiquei impressionado com a forma que foi
tratado o resultado por aqueles que comandaram nossa seleção nesta copa. Vi uma
arrogância sem limites e uma postura de que o ocorrido foi "apenas"
um acidente.
De acordo com
eles o trabalho foi bem feito e a seleção estava perfeita até o jogo contra a
Alemanha. Porém, qualquer torcedor que tenha um pouco de bom senso irá
concordar que em nenhum momento o Brasil empolgou ou realizou uma partida digna
de pentacampeã. Talvez, com exceção do 1º tempo contra a Colômbia nas quartas
de final.
Depois do jogo
contra a seleção alemã, fiquei refletindo sobre a relação desta partida com o
Brasil e os seus desdobramentos políticos. Vamos aos fatos:
1. O que se viu desde o início da copa, foi uma
seleção extremamente nervosa e emocionalmente sem equilíbrio. Percebi muito
mais coração do que razão. Infelizmente, acontece assim também na política
brasileira e com muitos eleitores. O coração na hora de realizar suas escolhas
fala mais alto em detrimento da razão. Bons projetos são substituídos por mimos
que encantam os corações que aprisionam a mente em gaiolas que as impedem de
agir racionalmente.
2. A seleção alemã repensou seu futebol desde a
derrota para o Brasil em 2002. Ficou evidente que o futebol alemão cresceu e
evoluiu muito nos últimos 10 anos. A sua liga de futebol é uma das mais
organizadas e fortes do futebol europeu. Enquanto isso, os nossos campeonatos
são cada vez mais vazios e desorganizados. O futebol brasileiro na última
década só vem decaindo e se tornando improdutivo. A prova disto foi visível
nesta copa. Seleções com pouca ou nenhuma expressão no cenário mundial nos
deram um banho tático de organização. Vide: o Chile, a Costa Rica, a Colômbia,
o Estados Unidos, etc... Todas essas seleções cresceram em seu futebol. Assim é
na política brasileira. Não existe planejamento e continuidade de trabalho de
um governo para o outro. Tudo é feito no improviso.
3. Enquanto na seleção alemã vimos um futebol
coletivo. Na seleção brasileira depositávamos nossa esperança num único jogador
para resolver tudo. Assim, também é na política de nosso país. Muitos depositam
a resolução dos problemas numa figura quase que messiânica que sempre surge em
época eleitoral.
4. A falta de foco na nossa seleção ficou
evidente. Todos tinham acesso a concentração Brasileira. Na concentração alemã
apenas uma folga foi dada. Eles estudaram seus adversários procurando encontrar
seus pontos fracos e fortes. A impressão que tive é que nossa seleção não
conhecia bem o seu adversário. Visto a escalação feita por nosso técnico. Na
política não é muito diferente. Os eleitores não conhecem seus candidatos e se
deixam levar por um conhecimento superficial do mesmo. Os resultados são sempre
desastrosos.
5. Enquanto o futebol mundial e os
técnicos estudam sobre tática, planejamento, organização e aprimoram suas
seleções, os nossos técnicos continuam com uma mentalidade antiga e amadora. Na
política não tem sido diferente. Existe um amadorismo gritante por muitos políticos
na condução de nosso país. Palavras como: planejamento, organização, seriedade,
responsabilidade são inexistentes por muitos deles.
Que
esta derrota no futebol não nos faça perder o foco e que saibamos discernir os
discursos políticos em ano eleitoral. Oremos por nosso país para que vivamos um
período de mudanças em nossa mentalidade do improviso e do famoso jeitinho
brasileiro.
Pr. Marco Antônio Carvalho
17 de junho de 2014
MANTENDO MEU COMPROMISSO COM DEUS
SERMÃO PREGADO NA IGREJA BATISTA CENTRAL EM HONÓRIO GURGEL
TEMA: MANTENDO MEU COMPROMISSO COM DEUS
TEXTO: ECLESIASTES 5:1-7
I –
ESTANDO EM SUA PRESENÇA COM HUMILDADE (V.1)
"Quando você for ao santuário de
Deus, seja reverente. Quem se aproxima para ouvir é melhor do que os tolos que
oferecem sacrifício sem saber que estão agindo mal".
II
– ORANDO AO SENHOR COM SABEDORIA (V.2,3)
"Não seja precipitado de lábios,
nem apressado de coração para fazer promessas diante de Deus. Deus está nos
céus, e você está na terra, por isso, fale pouco. Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo".
III
– SENDO DEPENDENTE DA GRAÇA DE DEUS (V.4-6)
"Quando
você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus;
cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir. Não permita que a sua boca o faça pecar. E não diga ao mensageiro de Deus:
"O meu voto foi um engano". Por que irritar a Deus com o que você diz
e deixá-lo destruir o que você realizou"?
CONCLUSÃO
O texto termina no versículo 7
dizendo que: "Em
meio a tantos sonhos, absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus". Isso significa respeito, reverência,
mas também observância de sua Palavra, de Seus preceitos. Adoração verdadeira, oração
consciente, resolução de obedecer. Supliquemos pela ação do Espírito Santo, em
nossas vidas, para nos iluminar o entendimento e nos trazer para mais perto da
sua Lei. Amém.
Pr. Marco Antônio Carvalho
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